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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pelas lentes estrábicas das minhas retinas

Bem,naturalmente aqui,ao longo dos dias,eu mostrarei muitas coisas,sob a minha ótima,e vocês poderão ver que não fico em cima do muro,eu vejo tudo de uma forma singular,e coloco para fora de uma forma peculiar,minha,em poesia ou dissertação,eu coloco o mundo em letras.Então aqui uma das minhas interpretações da vida,e do tempo que nos é oferecido.

Aurora e Crepúsculo

O dia começa cedo,a vida começa cedo
Porque a vida termina como um dia
Com a certeza de que não vale a pena ter medo
E sabendo que sol não combina com covardia
Porque tanto faz morrer de Aids,ou morrer de alegria
É tudo a mesma coisa na verdade
Porque todo mundo morre de realidade
Ela é que mata os sonhos sinceros de porvir
Ela que nos convence a pedir piedade,Deus piedade
Pra quando o sol das manhãs ousar sorrir
Eu cuspo na cara dessa gente careta e covarde
Não,não diga que eu o estou copiando
Porque ele me deu isso,deixou como herança
Pra quem souber apenas de quem eu estou falando
Ter a certeza de que ele tá vivo e a noite...você sabe
Eu já quis ser tanta coisa,e estou sempre querendo
Nem que seja uma caneca cheinha de café
E ainda hei de querer continuar vivendo
Pra mais um dia descobrir o sentido da palavra fé
Quem não nasceu louco,amanheceu o pensamento
Quero olhar para o meu rosto só um dia e gostar
Dessa merda que eu insisto em olhar todo dia e vejo
Vejo defeitos,vejo a falta,vejo sardas e vejo dor
Eu contaria os meus desejos,eu seguiria o realejo
Eu saberia de verdade o sentido do amor
É tão certo,quanto o fogo de um beijo
Que amanhã não sobra nem brasa,nem nada
Porque viver é amanhecer,e a noite já vem fadada...

(Carolina Bazzette)

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