MediocrIDADE

Eu odeio os dias de hoje! O-D-E-I-O! Isso mesmo, com toda essa agressividade. Me revolta demais saber que se o nosso país não teve futuro, hoje ele não tem nem presente. Se os jovens que protestavam contra o que se achava anti-ético, que reivindicavam seus direitos, não mudaram o mundo de hoje, os jovens de hoje não mudarão mesmo o mundo de amanhã.

O que ou quem são esses jovens de hoje em dia que se preocupam em ser descolados, ter um fotolog, orkut e MSN “bombantes” ou os tênis de marca? Na mente deles falta consciência social, cultura, ponderação, criatividade e tudo mais o que puder faltar. O que sobra no bolso falta na inteligência. Ha décadas atrás, o mundo dos jovens era o mais repleto de idéias, arte, inteligência. Ou seja, era o berço de tudo de maravilhoso que surgia. Hoje em dia, esse mundo é vazio, fútil e desinteressante, e salvo raras exceções, nada de extraordinário se encontra.

Deixo claro que sou uma jovem, não estou desprezando meu mundo, mas, ninguém melhor do que quem vive para contar os problemas do meio. Isso não é um apelo, porque esses alienados não seriam capazes de entende-lo, e se fossem, não dariam a menor importância.

Mas aí vem uma questão séria. O que vai ser desse mundo que já está tão perdido se até os jovens já se entregaram as acomodações, ao egoísmo e a mediocrIDADE?

Eu tenho a resposta, será um mundo cada vez mais entregue a corrupção, poluição e aos interesses egoístas das classes dominantes. Afinal, as autoridades não precisam mais se importar com revolta e protestos, porque eles tendem a cessar progressivamente. Movimentos como o green peace, que antes, não à muito tempo, eram exemplos de coragem e de consciência coletiva, para essa geração são enfadonhos e banais.

Já que toda regra tem exceções, então um brinde às exceções de jovens que ainda hoje conservam as idéias revolucionárias a mente sagaz dos jovens brilhantes de antigamente. E que eduquemos nossos filhos com essa semente de inteligência e consciência social, de modo a criar uma nova geração de jovens brilhantes. E que a chamemos de geração de qualIDADE.